quarta-feira, 29 de junho de 2016

Ranking de qualidade do Brasil

Ranking de qualidade do Brasil
PDF 672


“Ranking de qualidade da educação coloca Brasil em penúltimo lugar”



foto_.jpg



Mais uma vez o Brasil é colocado no fim do mundo. Colocado em uma posição desfavorável, de um ranking criado, pelos que se auto posicionam nos primeiros lugares do mesmo modelo que criaram. A começar por aqueles que se posicionam em cima, no hemisfério norte, a parte de cima de um globo, quando no espaço ocupado pelos planetas e astros, não existe uma posição de em cima ou em baixo. Uma clara evidencia de quem criou os parâmetros geográficos. E nos trabalhos científicos ensinaram buscar um norteamento. Uma estrategia dominante manipulando o inconsciente, criando um olhar para os que se posicionam acima, geograficamente ou socialmente. Economicamente, politicamente e tecnologicamente, a condição dita por um grupo de países, que assim dominam e controlam o mundo. Colocam seus marcos primeiro, assim como fizeram na Lua. E assim fazem no conhecimento e na tecnologia. Mestres e doutores da academia, adotaram as mesmas estrategias, definindo e escolhendo o que pode e quem pode, fazer parte de um autodenominado grupo seleto de professores. Autodenominante como detentores de um conhecimento.

E a intenção oculta da citada matéria “Ranking de qualidade da educação coloca Brasil em penúltimo lugar”, é dar um novo norteamento, olhar para os que estão melhores cotados e citados no ranking. A intenção de provocar, de se acreditar que um dia o Brasil pode ser melhor. E quem sabe disputar o topo do ranking. Já fizeram suas incursões e excursões com Olimpíadas e Copa. Aos poucos retomam os países perdidos, denominados como BRICS, atraindo-os com disputas e jogos. Consideram alguns países como seus filhos, suas castas e suas crias, oferecendo brincadeiras e doces, como brincar de correr e levar uma tocha pelas ruas. Tal como o circo que chega em uma cidade e faz um desfile pelas ruas atraindo espectadores. E o povo correndo atrás para saber onde esta localizado o circo.

E o brasileiro se torna um desesperado, buscando melhores lugares em um ranking. Acata todas as inovações, de plataformas de ensino. Acredita até em educação a distancia para recuperar um tempo perdido. Um dia a educação a distancia foi descartada e humilhada por ser um simples curso por correspondência. Agora a cena se repete com o argumento da tecnologia e o uso de equipamentos. O computador é um sistema de controle: detecta, controla e arquiva informações, como o tempo que alunos e o professores estão on line. Usa da mais valia com os professores. Controla o tempo das provas, e determina resultados. Alunos e professores monitorados, acreditando que estão transmitindo e adquirindo conhecimento.

Acredita-se agora que longe das escolas e dos colégios, longe de faculdades e universidades; longe das livrarias e bibliotecas, vai-se recuperar um tempo perdido, conquistando um diploma. Um diploma que ainda não sabe se tem valor, e se será reconhecido. Alunos distantes uns dos outros, evitando um debate, um questionamento e um desenvolvimento. A repetição do sistema de créditos, com disciplinas e salas distantes, evitando formar uma turma. Evitando criar grupos de ideias. Tem sempre algo de Maquiavel ou de Sun Tzu nas novas ideias que nos chegam.

O Brasil sempre acreditou ser um pais em busca do conhecimento e do desenvolvimento, desde os seus tempos de incivilizado, e não catequizado, quando nos contaram que fomos descobertos. E assim se criou um pais, descoberto, catequizado, colonizado, e sempre faltando conhecimentos.

O Brasil estava perdido no meio do Atlântico, sem o conhecimento de outras terras. Tudo começa na Carta de Caminha, a certidão de nascimento e posse, dando noticias ao rei de Portugal, que tinha a igreja como fiel testemunha, apoiando os fatos. concordando com a ocupação, exploração e a escravidão. E a partir do que disse Caminha, ser uma terra que plantando-se tudo dá. Plantou-se ideias. Retirou-se mercadorias, em troca de benfeitorias.

O gentílico brasileiro surgiu com os estrangeiros que desembarcavam em outras terras para extrair uma madeira. O brasiliano nativo, sempre foi aberto e receptivo aos povos estrangeiros: descobridores, catequistas, colonizadores, imigrantes  e turistas, cada um ao seu tempo. A cada momento chegam novos investidores com desejos ou ideias. Querem levar lembranças para suas terras, quem sabe minerais preciosos, que não existem em suas terras. Os arquétipos de ambos os lados, dominantes e dominados, reis e escravos.

E mais tarde com pesquisas da sociologia  e antropologia, descobriu-se escritas em paredões de pedras. O homem primitivo local tinha uma escrita, embora os índios não tivessem, não demonstraram no ato oficial do descobrimento. Não apresentaram um documento de posse das suas terras e de conhecimento escrito. E com pesquisas geológicas, descobriu-se que um dia o Brasil esteve bem perto da Africa. Na falta de um documento apresentado prevaleceu a Carta de Caminha, que foi dirigida a Europa, a um reinado e um papado, dando como reconhecida por título de posse. As caravelas com mastros em cruz, desfraldando velas com estampas de cruz, chegaram com uma nova cruz, o eixo de Descartes, formando os novos cartesianos, de ideias, técnicas e estrategias. Planejando um futuro.

Voltando ao ranking, que coloca a educação brasileira em ultimo lugar. Mas este não é exatamente o problema. Esta é a raiz dos problemas, que inventaram que os temos..... A saída seria mudar o referencial, deixar de ser submisso ao que nos dizem ser .... terceiro mundo.... em desenvolvimento.... subdesenvolvidos .... sem conhecimento.......... Sem tecnologia para uma retomada de conhecimento e crescimento. E agora por ultimo ainda ganhamos a responsabilidade de ter um mosquito, que da antiga febre amarela, agora responsável pela microcefalia.

Já fomos incivilizados, as matas e florestas, eram um empecilho para os descobridores e colonizadores, impedia o crescimento e um desenvolvimento. As matas tinham um mosquito que espalhava a febre amarela. Desbravando as matas, descobriu-se o que existia no solo. Construímos cidades e o mosquito espalhou a dengue na área urbana. Chegou em alguns estágios atingindo uma tipo hemorrágica.  E o mesmo mosquito ofertou outras modalidades como Zica e Chikungunya. Agora parece ser o mesmo mosquito que nos limita o cérebro, criando uma incapacidade de desenvolvimento.

Da navegação marítima surgiu a navegação aérea. A cruz que antes navegava portando velas, agora voa, e atravessa os mesmos oceanos que atravessaram as caravelas. Aviões em forma de cruzes e flechas diminuem as distancias.

Não sera de admirar que um dia surja uma pesquisa, afirmando que todos os brasileiros estão infectados por um vírus do tal mosquito, que veio do Egito, vírus que causa danos aos cérebros, por mais imperceptível que seja. Problemas não detectados na anatomia externa da caixa craniana, mas detectado na fisiologia do cérebro. Patologia esta que só cientistas renomados com aparelhos altamente desenvolvidos por processos tecnológicos,  poderão identificar. E mais uma vez o Brasil estará no final de um ranking, onde medidas emergenciais serão necessárias. E alguém chegara com todo um plano pronto, para livrar o Brasil da microcefalia.

Enquanto o Brasil e o brasileiro não cheguem ao patamar desejado de conhecimento e sabedoria, poderão comprar sua alforria para participar do primeiro mundo, com nióbio, petróleo do pré sal e aquíferos subterrâneos. As arenas já estão prontas para receber povos estrangeiros com divertimentos em seus finais de semana. Os estádios acabaram. O mercado imobiliário já construiu arranha céus, nas principais cidades com o dinheiro do PAC, já que as casas eram simples cabanas. Aeroportos e portos já foram modernizados para receber os sempre amigos estrangeiros. as industrias automobilísticas já têm carros de sobra.

E por os brasileiros estarem classificados, por serem incapacitados a pensar e criar tecnologia para novos produtos, devem abrir mercado para capital estrangeiro. assim como um dia abriu-se os portos as nações amigas, abrindo caminho para os minerais brasileiros seguirem para o estrangeiro. A estrategia da dominação se repete se apropriando de novas técnicas.

Mas ainda resta uma chance, uma alternativa estratégica, fora das pesquisas e fora da academia. Um conhecimento não percebido e não anotado. Arquivado no comportamento e na cultura dos seres nativos.

Só os nativos, como os nossos índios, tem o conhecimento para salvar e reconstruir o planeta. Sem inovações, estudos ou tecnologias, apenas com a sua presença, com seu trabalho de formiguinha.



Em 29/06/2016
Entre Natal/RN e Parnamirim/RN




Ranking de qualidade do Brasil
foto_.jpg
PDF 672







por

Roberto Cardoso (Maracajá)     
Branded Content (produtor de conteúdo)    
Reiki Master & Karuna Reiki Master    
Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq    


Texto postado em:


Textos relacionados:

O velho truque da dominação simbólica



O velho truque de apontar dificuldades, para vender facilidades



Os significados de uma tocha



Texto 1: EaD - Abstract


Texto 2: EaD - Resumen

 
Texto 3: EaD - Résumé

Texto 4: EaD – Riassunto






Produção Cultural e Intelectual
http://robertocardoso.blogspot.com.br/  
http://blogdomaracaja.tumblr.com/
https://www.tumblr.com/blog/resenhasdomaracaja       
http://www.publikador.com/author/maracaja/  
http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=173422  http://www.publikador.com/author/rcardoso277/  
http://www.informaticaemrevista.com.br/  
http://issuu.com/robertocardoso73  
http://jornaldehoje.com.br/search/roberto+cardoso  
http://www.substantivoplural.com.br/?s=Roberto+cardoso  
https://docs.com/roberto-cardoso  
http://www.youscribe.com/rcardoso277/   


Rn, 29/06/16      
por   Roberto Cardoso (Maracajá)      
IHGRN/INRG
Reiki Master & Karuna Reiki Master    
Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq    
Plataforma Lattes   http://lattes.cnpq.br/8719259304706553   


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Exemplo de construção de conhecimento



Exemplo de construção de conhecimento
PDF 668



Em tempos de internet o conhecimento surge por todos os lados, por todas as telas, no computador, no Smartfone ou na televisão. No antigo telefone celular avisando a chegada de um SMS, ou uma ligação a ser atendida e outra em espera. 

Atualizando o texto bíblico em parábolas, podemos fazer outro entendimento, sobre o conhecimento. “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei entre vós” (Mt 18,20)

O conhecimento pode ser formado e criado em uma rede social. Basta que alguém surja com um tema colocando em aberto a discussão, dando oportunidades de colocação de informações e opiniões. E vemos acontecer a construção de um conhecimento.

Como exemplo um caso detectado em uma rede social, observado por uma tela entre outras minimizadas.




Daluzinha inicia uma discussão, dirigindo sua fala (escrita) a algumas pessoas, acrescentando uma imagem.



ALÔ: Maria Ana Ritinha Catita Maria Lúcia De Oliveira Bastos Janaina Leite Evaldo Silva Matilde Pontes Roberto Cardoso Deise Areias Haroldo César Dayse Michelle Albuquerque Eliete Marry Denis Braga e todos os outros que já participaram ou desejam participar dos encontros do GEDS/


Daluzinha prossegue seu discurso

GRUPO DE ESTUDO DOS DEMASIADAMENTE SONHADORES ... Vejam as observações colocadas aqui abaixo... Sempre nos encontros temos abordado de certa forma este tema, sem nunca registrá-lo, muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito oportuno " MEU QUASE PRIMO" o ter colocado aqui... Para ficar mais simples ainda a Daluzinha explica assim: UM MESMO PENSAMENTO, AÇÃO ou EVENTO com proposta semelhante, pode surgir exatamente ao mesmo tempo em diferentes locais do mundo... Até citei em um de nossos encontros o exemplo de um desenho que minha menina Avlis Sol, meses antes de um importante evento de moda em Paris colocar um modelo semelhante em sua passarela... É assim... MAS a net nos informa detalhadamente assim:

Em toda comunidade ou grupo de pessoas existe um imaginário coletivo, ou seja, um conjunto de símbolos, costumes ou lembranças que tem significado específico para ela e comum a todas as pessoas que fazem parte dela.

Por exemplo, nos países ocidentais existe uma religião predominante que é o Cristianismo. Mesmo para pessoas que não são cristãs, os símbolos do cristianismo, a história e os valores são muito conhecidos. A grande maioria das pessoas conhece a história de Jesus, e de alguns outros personagens bíblicos, pois fazem parte do chamado “imaginário coletivo”.

Em contrapartida, nos países orientais, existem outras religiões que possuem lá, mais adeptos, como é o caso do budismo, do islamismo, etc. Nestes países encontramos um imaginário coletivo completamente distinto do anterior, devido às diferenças histórico-culturais.

Este conjunto de “imagens” vai sendo construído ao longo do tempo através da cultura, das artes, da história e dos costumes de um povo.

Podemos citar como parte deste imaginário as lendas e os mitos, que de tão conhecidos acabam influenciando literatura, teatro, dança, etc. Essas representações muitas vezes ultrapassam a realidade e adquirem tanta força que se tornam símbolos de toda uma época da história do povo, independentemente de religião, política ou cultura.

Com a criação dos meios de comunicação, cada vez mais velozes e eficazes, este imaginário coletivo tem se expandido, de modo que as comunidades podem compartilhar seu patrimônio simbólico. Com estas mudanças criou-se um novo termo chamado “aldeia global” que corresponderia à junção de todas as comunidades em uma só, substituindo assim o conceito de “povo”.

O imaginário coletivo, portanto, pode ser assimilado por uma comunidade, por um povo ou por toda a aldeia global. Para entender melhor, consideremos comunidade como o menos desses grupos sendo composto por um conjunto de pessoas organizadas sob um conjunto de normas, que vivem na mesma sociedade e compartilham da mesma herança cultural e histórica;  povo se referindo um grupo maior de pessoas pertencentes a um mesmo país ou continente, a uma religião ou etnia;  e aldeia global como um termo recente definido pelo filósofo canadense Marshall McLuhan, que propunha uma junção de todo o planeta em uma mesma “aldeia” devido ao progresso tecnológico tornar cada dia mais fácil o compartilhamento de informações, como já foi dito acima.
Para entender melhor o imaginário coletivo, devemos entender que ele pode ser composto por:

a) Símbolos
O termo símbolo é composto por duas partes: o significante (que é algo pertencente à realidade concreta) e o significado (representação abstrata que pode ser determinada por uma religião, uma nação, um fato histórico, etc.). Há símbolos conhecidos apenas por uma cidade, por um estado, país ou até mundialmente.

b) Conceitos
É uma ideia ou noção, uma concepção de algo feita pela mente e expressa por palavras, alegorias, comparações ou representações simbólicas. Há conceitos que são universais, ou seja, são tão conhecidos que se tornam inquestionáveis, assimilados por todos. Assim como há conceitos individuais, que são mais abstratos e completamente discutíveis por se tratar de algo subjetivo.

c) Memória
Capacidade de armazenar e de recuperar um dado ou informação, podendo ser individual ou coletiva. No caso do imaginário coletivo obviamente trabalhamos com dados que podem ser rememorados por um determinado grupo de pessoas e que para elas possui significado em comum.

d) Imaginação
Capacidade mental que permite a criação e representação de objetos, da forma como estes podem ser percebidos pela mente através dos sentidos.


Roberto Cardoso acrescenta um detalhe:

Imaginário coletivo, inconsciente coletivo... e outras nomeações. Em Natal temos um exemplo claro. Um ponto no meio de um caminho, um midway. Um lugar marcado por batalhas que aconteceram na história, como Guararapes e Riachuelo, mais a batalha de Midway. E toda manifestação urbana da cidade parte daquele ponto, um ponto no meio do caminho, Midway..... O mundo gira e as ideias e comportamentos se repetem, ainda que um dia ou uma noite não seja igual a o outro ou a outra.



Elite Marry, acrescenta uma informação, com fundamentação teorica:

O Mary Douglas antropólogo francês, diz que ao nascemos a primeira coisa que é posta é um óculos, o ÓCULOS DA CULTURA, nós não nascemos nada, não somos nada, somos seres do devir, vamos nos formando ao longo do tempo, por isto está sensação de nunca estamos completos, sempre buscamos mais coisas e mais respostas. Este ÓCULOS da cultura que nossos pais logo nos põem dizendo: você tem que usar azul e você tem usar rosa, você só brinca com bola e você com boneca. Tudo isto pra nós provar é a cultura quem dirige um povo. Ela é feita neste imaginário coletivo, um pessoa só não executa, mas um conjunto de pessoas, por isto este imaginário chegar até nós a partir do externo para o interno. E a partir de tudo isto vão surgindo a dominação simbólica, as crenças, valores, normas, como também as formas de preconceito a partir das diversas instituições, seja familiar, religiosa e outras. A dominação símbolica se perpétua até que nós não percebamos certas coações sobre nós, e até achamos que algumas são normais. Mas a cultura é formado pelo povo no coletivo, neste imaginário simbólico, e com os estudos, a filosofia, sociologia, psicologia, biologia, linguística... nós começamos a romper e combater determinadas culturas que para uma época parecia correta, mas para as atualidades, elas são verdadeiras formas de criminalização, preconceitos, ou são posturas ultrapassadas, já não nos servindo mais. A cultura e a grande chave de tudo isto, e sendo formada pelo humano há coisas boas e más, por isto certas práticas em determinados países são tidas como legais e em outros não. E repito pra isto existe as ciências naturais e humanas...pra se opor a certas dominações. Algumas levam décadas para ser rompidas, mas o certo é que tudo começa pela cultura.


Cada um chega com uma parcela de conhecimento sobre um determinado tema. E cada um colhe e acrescenta ao seu conhecimento anterior aquilo que julga necessário, compatível com as suas ideias. Sem a necessidade de uma postagem, cada um pode ler o que outros postaram.

Fonte do dialogo:
https://www.facebook.com/daluzinha.avlis/posts/902337549875834?comment_id=902353839874205&notif_t=mentions_comment&notif_id=1466680654631733
Em 23/06/2016
09:20 Local time

As ideias e as palavras, ainda podem ser alteradas, dai a necessidade de estabelecer o dia e a hora que foram coletadas na internet. Fato que não vai alterar o conhecimento obtido, mas pode ser mais elaborado.

Em situações perigosas, uma escrita pode ser deletada ou alterada, mas com investigação e paciência especialistas poderão encontra-la. Na internet tudo esta guardado em algum lugar. as pessoas podem esquecer os fatos, mas a internet não esquece.

Todo dialogo aqui reproduzido, já era publico, postado na internet. Foi feito apenas uma diagramação, para efeito de publicação e exemplificação da construção do conhecimento.

Roberto Cardoso (Maracajá)
RN, 23/06/2016








Coworking Tupiniquim

Coworking Tupiniquim
PDF 665


Imagem
https://www.google.com.br/search?q=foguete&biw=1093&bih=521&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj-qJ20ib7NAhVCEZAKHV5DBDwQ_AUIBigB#q=foguete&tbm=isch&tbs=isz:l&imgrc=vya72Ibvaefq9M%3A


Primeiro eles chegaram com enormes barcos movidos a velas impulsionadas pelos ventos. Seus ocupantes desembarcaram e trouxeram presentes, para mostrar como eram amistosos e para um convencimento. Tentaram escravizar o povo local para promover suas buscas e sua agricultura, e como não conseguiram criar escravos indígenas, foram buscar um povo escravizado que habitava a África. Fizeram uma parceira desproporcional, os negros trabalhavam em troca de abrigo e comida, não tinham como retornar as suas terras, eram vigiados e acorrentados. Uma parceria desigual.

O povo residente no local serviu-lhes para outra estratégia, defender o território e conquistar a terra. E novamente outra parceria, convenceram os índios que poderiam defender suas terras de outros povos invasores. Protegeriam juntos contra outros povos invasores, aqueles que partiam de um mesmo continente que os descobridores, a Europa. Enquanto os descobridores usavam armas e pólvora, os índios usavam arcos e flechas. Com as armas impuseram um domínio silencioso, não declarado, mas impondo medo com o uso da arma de fogo.

Chegavam em busca de recursos vegetais e minerais, para prover seus reinos. Fortalecer suas armas e suas disputas construindo um império, medido por ouro, prata e armas. Promover sua marinharia, com barcos construídos com as madeiras encontradas. Criaram bases ao longo da costa, fundavam cidades, construíam fortes.

Não demorou muito abriram os portos para as nações amigas, com a desculpa de exportar açúcar e café. Levaram ouro e pedras preciosas. Chegou-se até exportar cacau e algodão. Exportando sempre produtos primários, para alimentar industrias de transformação em outros países, para depois venderem produtos do vestuário e de alimentação. Até o momento que perdeu-se mercado para outras terras, em outras partes do mundo. Criaram a estratégia de inventar uma competição. E com bolsas de mercadorias internacionais, definindo os valores dos produtos, poderiam controlar e manipular os preços. Criando as leis que regem a economia. Hoje dominam a moeda e os satélites, a economia e a comunicação.

Na era da industrialização, abriram os portos para os povos imigrantes. Os que tinham um conhecimento da terra, no plantio, na colheita e na produção. Com o sistema antigo regido pela força e pelo feitor, não obtiveram (não obtivemos) um conhecimento, para fazer produzir a terra. Hoje produzem gado e grãos para ração. Planta-se para alimentar animais transformados em carne para exportação. Planta-se frutas com os recursos hídricos locais, enquanto muitos morrem nos períodos de seca. A repetição do santo do pau oco, quando as frutas levam uma água escondida.

Descobriram o petróleo, que com derivados diversos poderiam evoluir e salvar o mundo. Ofereceram contratos de riscos para pesquisa e exploração do petróleo em terras brasileiras. Ofereceram um meio de transporte, denominado automóvel. E com o automóvel poderiam implantar industrias automobilísticas, construir estradas, vender pneus e combustível. Hoje as ruas e as calçadas estão tomadas e dominadas pela indústria automobilística. A oferta de abandonar a carroça, impediu o povo de andar nas ruas, e até nas calçadas. As calçadas estão ocupadas como estacionamentos, vendas de carros e oficinas. O marketing fez seu papel, o convencimento de que ser proprietário de automóvel é ser bem sucedido. Oferecerem produtos e venderam serviços. Ofereceram bens materiais, que causaram riscos e cobiças, venderam seguros e dinheiro a créditos.  Não perderam capital financeiro e ganharam juros e lucros, com cotações internacionais.

E chegou a era da tecnologia, e como no máximo sabíamos plantar, e tirar minerais da terra, restou a condição de ser consumidor. O Brasil não tinha como saber produzir e criar as denominadas indústrias de ponta. Foi necessário abrir o pais, isentar de impostos as empresas estrangeiras. E elas chegavam com a proposta de ofertar empregos. Portugal agora fora do páreo econômico atual, mas como primeiro dono da terra e dono da língua, tem o poder de dizer quem escreve certo ou errado, dependendo do uso das regras gramaticais ditadas por normas e regras de reconhecimento internacional. Denominaram como unificação de uma língua, que poderia promover novos negócios.

Agora chegam com uma nova palavra, de um novo vocabulário. Um novo convencimento dito como sendo conhecimento, oferecendo uma parceria, de dividir um espaço e oferecer informação e conhecimento. Antes eram escravismo, acordos, parcerias e contratos de risco. Agora somos escravo do conhecimento, Um conhecimento infindável com informações por todos os lados, dificultando encontrar respostas.

Chegaram com o coaching, dizendo serem treinadores, tal como os cocheiros que conduziam e defendiam suas carruagens. Trouxeram um termo denominado coworking. Começam em espaços públicos, particulares e arquitetônicos. Surgem com a ideia de dividir salas, laboratórios e auditórios. Trabalhadores em um espaço fechado, sem ver o que acontece do lado de fora, tal como gabinetes políticos. Todos conectados na internet, infestada de hackers e ratos.

Os alquimistas estão voltando. Estão chegando os alquimistas. Eles sempre foram discretos e silenciosos.

Oh! Oh! Oh! Oh!

Os Alquimistas
Estão chegando
Estão chegando
Os Alquimistas


Êh! Êh! Êh! Êh!...

Eles são discretos
E silenciosos


Moram bem longe dos homens
Escolhem com carinho
A hora e o tempo
Do seu precioso trabalho...

São pacientes, assíduos
E perseverantes
Executam
Segundo as regras herméticas
Desde a trituração, a fixação
A destilação e a coagulação...


Jorge Bem Jor (Os alquimistas estão chegando)


Chegaram e chegarão novamente com novas palavras na onda da inovação, em busca da água subterrânea em aquíferos; e do petróleo no pré-sal. Tudo que o solo podia ofertar, já foi explorado. O que tem valor, hoje esta no subsolo e em aguas profundas. Natal/RN continua sendo ponto estratégico, já possui melhorias no porto e um imenso aeroporto subutilizado. Possui uma base espacial. Possui supostos centros tecnológicos. possui uma enorme quantidade de imóveis vazios, construídos por empresas estrangeiras e auxilio do governo, que foi ludibriado criando vagas de mão de obra na indústria de engenharia civil.


Roberto Cardoso (Maracajá)

Em 23/06/2016

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Jesus foi preso novamente

Jesus foi preso novamente
PDF



Um homem dizendo chamar-se Jesus, foi preso esta semana, quando andava pelas ruas com trajes não muito comuns à moda ditada pela alta costura. Andava com os pés descalços, e vestia uma túnica branca, corroída e maltratada pelo tempo. O homem, quando questionado sobre sua origem e seus documentos, respondeu apenas que era filho de José e de Maria. E tinha outro pai que era arquiteto. Não tinha consigo um CPF, e também não tinha documento de identidade ou carteira de trabalho. Não foi possível identificar os nomes completos de sua filiação. Sem RG e sem CTPS, foi encaminhado a delegacia, onde foi interrogado pelo delegado.

O homem andava por bairros humildes, promovendo conselhos e ajudas a população carente. E realizando algumas curas indicando o uso plantas medicinais. Realizando algumas praticas da cultura oriental com o uso da imposição das mãos. Também fazia rezas com usos de galhinhos e ramos de folhas. Questionado sobre seus registros nos conselhos de medicina e psicologia, afirmou que não tinha registro no CRM, como também não tinha o registro no CRP. Estava ajudando a população carente a construir casas e igrejas, com pouco recursos e pouco dinheiro, mas não tinha registro no CREA. Nem o diploma de teólogo ele tinha.

Pesquisando arquivos na delegacia, na intranet e pela internet, o delegado descobriu que um homem chamado Jesus, também sem documentos, já tinha passagens na policia, em outros momentos e outros lugares do planeta e comunicou a INTERPOL.

Questionado sobre suas palavras de educação e orientação aos jovens, também foi descoberto que não tinha cursos de licenciatura ou um curso de pedagogia. E também não teria algum curso de especialização na área de educação. O jovens o chamavam de mestre, mas ele não apresentou nenhum diploma universitário de graduação, quando o delegado concluiu então, que não tinha o titulo de mestre, como uma pós-graduação. Como também não possuía diploma de curso básico/fundamental ou médio, do primeiro ou do segundo grau. Não podia nem mesmo ser um agente de saúde, visitando as casas. Sem documentos ou diplomas, não poderia prestar um concurso.

Por baixo da túnica e sobre o peito, portava um objeto estranho, preso por um cordão. Um objeto em forma de cruz. E quando questionado sobre a sua utilidade mostrou seu uso sobre uma mesa. Servia de régua, esquadro e compasso, e disse ser a salvação. mas dependendo do seu uso, poderia ser um símbolo ou uma arma. Na historia aconteceram as Cruzadas, foi usado como símbolo religioso e espada.

O instrumento que Jesus portava, ajudava a construir as casas. Fazer cálculos, medir ângulos, estimar prumos. Mas também podia ser um símbolo religioso, uma faca ou uma espada. As crianças na comunidade carente, quando brincavam, usavam o símbolo como um avião. Os pais das crianças quando construíam igrejas ou casas, usavam o símbolo como uma pá ou picareta. Os policiais chegaram usando o símbolo como uma metralhadora. O delegado seguiu o rumo da investigação tendo o símbolo como uma arma.

Quando questionado sobre onde tinha adquirido conhecimentos, respondeu que costumava frequentar livrarias e bibliotecas, e gostava de ler livros, em estilos diversos. Sem documentos de identificação, sem certificados ou diplomas que comprovassem seus conhecimentos, portando uma arma branca, o delegado fez um B.O. e o encaminhou para uma cela.

Jesus agora esta preso, aguardando julgamento. É acusado de falsidade ideológica e exercício ilegal de algumas profissões. Com o agravante do uso de armas, branca ou ideológica.


RN, 09/05/2016

Texto disponível em: http://digestaodainformacao.blogspot.com.br/2016/06/jesus-foi-preso-novamente.html

http://bureaudeinformacoes.blogspot.com.br/2016/06/jesus-foi-preso-novamente.html

https://plus.google.com/+RobertoCardosoMaracaja/posts/NfkQ4kF17X3