quinta-feira, 23 de junho de 2016

Exemplo de construção de conhecimento



Exemplo de construção de conhecimento
PDF 668



Em tempos de internet o conhecimento surge por todos os lados, por todas as telas, no computador, no Smartfone ou na televisão. No antigo telefone celular avisando a chegada de um SMS, ou uma ligação a ser atendida e outra em espera. 

Atualizando o texto bíblico em parábolas, podemos fazer outro entendimento, sobre o conhecimento. “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei entre vós” (Mt 18,20)

O conhecimento pode ser formado e criado em uma rede social. Basta que alguém surja com um tema colocando em aberto a discussão, dando oportunidades de colocação de informações e opiniões. E vemos acontecer a construção de um conhecimento.

Como exemplo um caso detectado em uma rede social, observado por uma tela entre outras minimizadas.




Daluzinha inicia uma discussão, dirigindo sua fala (escrita) a algumas pessoas, acrescentando uma imagem.



ALÔ: Maria Ana Ritinha Catita Maria Lúcia De Oliveira Bastos Janaina Leite Evaldo Silva Matilde Pontes Roberto Cardoso Deise Areias Haroldo César Dayse Michelle Albuquerque Eliete Marry Denis Braga e todos os outros que já participaram ou desejam participar dos encontros do GEDS/


Daluzinha prossegue seu discurso

GRUPO DE ESTUDO DOS DEMASIADAMENTE SONHADORES ... Vejam as observações colocadas aqui abaixo... Sempre nos encontros temos abordado de certa forma este tema, sem nunca registrá-lo, muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito oportuno " MEU QUASE PRIMO" o ter colocado aqui... Para ficar mais simples ainda a Daluzinha explica assim: UM MESMO PENSAMENTO, AÇÃO ou EVENTO com proposta semelhante, pode surgir exatamente ao mesmo tempo em diferentes locais do mundo... Até citei em um de nossos encontros o exemplo de um desenho que minha menina Avlis Sol, meses antes de um importante evento de moda em Paris colocar um modelo semelhante em sua passarela... É assim... MAS a net nos informa detalhadamente assim:

Em toda comunidade ou grupo de pessoas existe um imaginário coletivo, ou seja, um conjunto de símbolos, costumes ou lembranças que tem significado específico para ela e comum a todas as pessoas que fazem parte dela.

Por exemplo, nos países ocidentais existe uma religião predominante que é o Cristianismo. Mesmo para pessoas que não são cristãs, os símbolos do cristianismo, a história e os valores são muito conhecidos. A grande maioria das pessoas conhece a história de Jesus, e de alguns outros personagens bíblicos, pois fazem parte do chamado “imaginário coletivo”.

Em contrapartida, nos países orientais, existem outras religiões que possuem lá, mais adeptos, como é o caso do budismo, do islamismo, etc. Nestes países encontramos um imaginário coletivo completamente distinto do anterior, devido às diferenças histórico-culturais.

Este conjunto de “imagens” vai sendo construído ao longo do tempo através da cultura, das artes, da história e dos costumes de um povo.

Podemos citar como parte deste imaginário as lendas e os mitos, que de tão conhecidos acabam influenciando literatura, teatro, dança, etc. Essas representações muitas vezes ultrapassam a realidade e adquirem tanta força que se tornam símbolos de toda uma época da história do povo, independentemente de religião, política ou cultura.

Com a criação dos meios de comunicação, cada vez mais velozes e eficazes, este imaginário coletivo tem se expandido, de modo que as comunidades podem compartilhar seu patrimônio simbólico. Com estas mudanças criou-se um novo termo chamado “aldeia global” que corresponderia à junção de todas as comunidades em uma só, substituindo assim o conceito de “povo”.

O imaginário coletivo, portanto, pode ser assimilado por uma comunidade, por um povo ou por toda a aldeia global. Para entender melhor, consideremos comunidade como o menos desses grupos sendo composto por um conjunto de pessoas organizadas sob um conjunto de normas, que vivem na mesma sociedade e compartilham da mesma herança cultural e histórica;  povo se referindo um grupo maior de pessoas pertencentes a um mesmo país ou continente, a uma religião ou etnia;  e aldeia global como um termo recente definido pelo filósofo canadense Marshall McLuhan, que propunha uma junção de todo o planeta em uma mesma “aldeia” devido ao progresso tecnológico tornar cada dia mais fácil o compartilhamento de informações, como já foi dito acima.
Para entender melhor o imaginário coletivo, devemos entender que ele pode ser composto por:

a) Símbolos
O termo símbolo é composto por duas partes: o significante (que é algo pertencente à realidade concreta) e o significado (representação abstrata que pode ser determinada por uma religião, uma nação, um fato histórico, etc.). Há símbolos conhecidos apenas por uma cidade, por um estado, país ou até mundialmente.

b) Conceitos
É uma ideia ou noção, uma concepção de algo feita pela mente e expressa por palavras, alegorias, comparações ou representações simbólicas. Há conceitos que são universais, ou seja, são tão conhecidos que se tornam inquestionáveis, assimilados por todos. Assim como há conceitos individuais, que são mais abstratos e completamente discutíveis por se tratar de algo subjetivo.

c) Memória
Capacidade de armazenar e de recuperar um dado ou informação, podendo ser individual ou coletiva. No caso do imaginário coletivo obviamente trabalhamos com dados que podem ser rememorados por um determinado grupo de pessoas e que para elas possui significado em comum.

d) Imaginação
Capacidade mental que permite a criação e representação de objetos, da forma como estes podem ser percebidos pela mente através dos sentidos.


Roberto Cardoso acrescenta um detalhe:

Imaginário coletivo, inconsciente coletivo... e outras nomeações. Em Natal temos um exemplo claro. Um ponto no meio de um caminho, um midway. Um lugar marcado por batalhas que aconteceram na história, como Guararapes e Riachuelo, mais a batalha de Midway. E toda manifestação urbana da cidade parte daquele ponto, um ponto no meio do caminho, Midway..... O mundo gira e as ideias e comportamentos se repetem, ainda que um dia ou uma noite não seja igual a o outro ou a outra.



Elite Marry, acrescenta uma informação, com fundamentação teorica:

O Mary Douglas antropólogo francês, diz que ao nascemos a primeira coisa que é posta é um óculos, o ÓCULOS DA CULTURA, nós não nascemos nada, não somos nada, somos seres do devir, vamos nos formando ao longo do tempo, por isto está sensação de nunca estamos completos, sempre buscamos mais coisas e mais respostas. Este ÓCULOS da cultura que nossos pais logo nos põem dizendo: você tem que usar azul e você tem usar rosa, você só brinca com bola e você com boneca. Tudo isto pra nós provar é a cultura quem dirige um povo. Ela é feita neste imaginário coletivo, um pessoa só não executa, mas um conjunto de pessoas, por isto este imaginário chegar até nós a partir do externo para o interno. E a partir de tudo isto vão surgindo a dominação simbólica, as crenças, valores, normas, como também as formas de preconceito a partir das diversas instituições, seja familiar, religiosa e outras. A dominação símbolica se perpétua até que nós não percebamos certas coações sobre nós, e até achamos que algumas são normais. Mas a cultura é formado pelo povo no coletivo, neste imaginário simbólico, e com os estudos, a filosofia, sociologia, psicologia, biologia, linguística... nós começamos a romper e combater determinadas culturas que para uma época parecia correta, mas para as atualidades, elas são verdadeiras formas de criminalização, preconceitos, ou são posturas ultrapassadas, já não nos servindo mais. A cultura e a grande chave de tudo isto, e sendo formada pelo humano há coisas boas e más, por isto certas práticas em determinados países são tidas como legais e em outros não. E repito pra isto existe as ciências naturais e humanas...pra se opor a certas dominações. Algumas levam décadas para ser rompidas, mas o certo é que tudo começa pela cultura.


Cada um chega com uma parcela de conhecimento sobre um determinado tema. E cada um colhe e acrescenta ao seu conhecimento anterior aquilo que julga necessário, compatível com as suas ideias. Sem a necessidade de uma postagem, cada um pode ler o que outros postaram.

Fonte do dialogo:
https://www.facebook.com/daluzinha.avlis/posts/902337549875834?comment_id=902353839874205&notif_t=mentions_comment&notif_id=1466680654631733
Em 23/06/2016
09:20 Local time

As ideias e as palavras, ainda podem ser alteradas, dai a necessidade de estabelecer o dia e a hora que foram coletadas na internet. Fato que não vai alterar o conhecimento obtido, mas pode ser mais elaborado.

Em situações perigosas, uma escrita pode ser deletada ou alterada, mas com investigação e paciência especialistas poderão encontra-la. Na internet tudo esta guardado em algum lugar. as pessoas podem esquecer os fatos, mas a internet não esquece.

Todo dialogo aqui reproduzido, já era publico, postado na internet. Foi feito apenas uma diagramação, para efeito de publicação e exemplificação da construção do conhecimento.

Roberto Cardoso (Maracajá)
RN, 23/06/2016








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